terça-feira, 31 de janeiro de 2023

ANDRÉ LUIS DA CUNHA - PRESENTE

 Morre o fotógrafo e cineasta brasiliense André Luis da Cunha

"Ele deixa sua marca no cinema de Brasília. Não se conta a história do cinema de brasiliense sem citar seu nome"

Correio Braziliense
postado em 31/01/2023 09:50 / atualizado em 31/01/2023 14:14
 (crédito: Reprodução/Redes Sociais)(crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Morreu, nesta segunda-feira (30/1), o fotografo e cineasta brasiliense André Luis da Cunha. A informação foi divulgada pela produtora cultural Rlta Andrade. A causa da morte não foi divulgada.

“Ele deixa sua marca no cinema de Brasília. Não se conta a história do cinema de brasiliense sem citar seu nome. Ele faz parte dessa história”, lamenta Andrade. 

O cineasta e diretor de cinema, Walter carvalho o tinha como o maior e melhor diretor de fotografia.

Ele foi bastante premiado durante sua carreira de 34 anos de atividade profissional na área audiovisual. Confira lista segundo a ABCine.org 

Melhor Fotografia - A Concepção - longa-metragem. 35mm

III Prêmio FIESP/SESI do Cinema Paulista. 2007 

Melhor Fotografia - Os Cinco Naipes – média-metragem.35mm.

Prêmio José Lewgoy do Cinema Gaúcho. 2004 


Melhor Fotografia - Os Cinco Naipes - média-metragem. 35mm.

Prêmio Tatu de Prata - Jornada de Cinema da Bahia. 2004. 


Melhor Fotografia - O Perfumado - curta-metragem. 35mm.

Prêmio Candango - 35º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. 2002. 


Melhor Fotografia - Dois Filmes em Uma Noite -curta. 16mm.

Troféu Passista - Festival de Cinema do Recife. 2001. 


Melhor Fotografia - Sinistro - curta-metragem. 35mm.

Prêmio Candango - 33º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. 2000. 


Melhor Fotografia - Outros - curta-metragem. 35mm.

Prêmio Candango - 33º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. 2000. 


Melhor diretor – Áporo – curta-metragem.35mm

Prêmio Candango - 28º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.1996.

O velório de André Luis da Cunha será nesta terça-feira (31/1), às 15h, na capela 9 do cemitério Campo da Esperança.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

O que fizeram com a cidade que compreendeu o valor das coisas puras? BLOG DA CONCEIÇÃO FREITAS Por REDE COMUNITÁRIA DE COMUNICAÇÃO - janeiro 09, 2023

 O que fizeram com a cidade que compreendeu o valor das coisas puras?

Publicado em Sem categoria

 

Foto: Marcel Gautherot, IMS, Arquivo Brasília, Lina Kim e Michael Wesely

 

As imagens do horror pesam demais. Quem são essas pessoas verde e amarelas? Elas fazem vídeos exultantes, fazem cocô sobre um móvel, urinam nos assoalhos, furam obras de arte, roubam outras, perfuram, quebram, incendeiam, destroem algumas das joias mais bonitas que a alma brasileira criou nessa nossa história tão terrível e ao mesmo tempo tão exuberante.

Quem são esses verde e amarelos? Zumbis alucinados? Boçais ignorantes? Sinto repulsa por mim mesma quando me dou conta de que somos da mesma espécie e nascemos no mesmo país e falamos a mesma língua e viemos, na ponta da corda do poço, da mesma água.

Parece que a maioria deles não é brasiliense, nem mora aqui. Pisoteiam a alma do país que dizem defender.

Pisoteada, corro ao poema que Vinicius de Moraes escreveu para a Sinfonia da Alvorada que Tom Jobim e ele compuseram quando Brasília estava sendo construída.

Os três palácios que os zumbis verde e amarelos invadiram com tanta sanha de destruição surgiram de “antigas solidões sem mágoa”, do “infinito descampado”, da “terra vermelho-pungente”, escreveu o poeta.

Eram “campos sem alma” até que chegou o Homem (com H maiúsculo), não um homem específico, mas o Homem que honra o seu existir. Esses 60 mil Homens e Mulheres plantaram no deserto “uma cidade muito branca e muito pura… uma cidade de homens felizes, em toda a sua plenitude, em toda a sua fragilidade, homens que compreendam o valor das coisas puras”.

Chegaram, não em ônibus alugados, mas em carro de boi, em lombo de burro, em paus-de-arara, de todos os lados da imensa pátria – ainda Vinicius. Para construir, não para destruir.

Sessenta mil trabalhadores vindos de todos os cantos. “Sessenta mil candangos foram necessários para desbastar, cavar, estaquear, cortar, serrar, pregar, soldar, empurrar, cimentar, aplainar, polir, erguer as brancas empenas” – é o poetinha erguendo em poema a construção de Brasília.

Tudo tão branco e puro “como se tivessem sido depositadas de manso por mãos de anjo na terra vermelho-pungente do planalto, em meio à música inflexível, à música lancinante, à música matemática do trabalho humano em progressão. O trabalho humano que anuncia que a sorte está lançada e a ação é irreversível”.

Depois vieram os artistas dos vidros, dos azulejos, dos pincéis, dos ferros para completar a obra seminal do Brasil moderno – que tanta esperança nos deu e deu ao mundo.

Quem são esses zumbis verde e amarelos? Sobrou neles alguma humanidade? E os zumbis fardados, os mais bem pagos do país? E o Ibaneis, com seu cinismo sorridente, como se risse de todos nós, o tempo inteiro, que zumbi é esse?


QUEM FAZ O BLOG

Conceição Freitas

Sou filha de quatro cidades: Manaus, Belém, Goiânia e Brasília. Repórter, cronista e dona de uma banquinha de afetos brasilienses. Guardo em mim amores eternos e 11 prêmios de jornalismo – o mais importante deles, Esso Nacional – por uma série de histórias de amor entre excluídos, portadores de necessidades especiais e errantes de todo tipo. Fui repórter de polícia, cidades, cultura, Brasil. Neta de negro e de índio, sou brasileira até o último fio de cabelo cacheado. Adoro descobrir o sentido que cada pessoa dá à vida. É do sentido delas que construo o meu.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Economia da Chapada dos Veadeiros surfa na onda da posse de Lula

 

Economia da Chapada dos Veadeiros surfa na onda da posse de Lula

Publicado em Coluna Capital S/A

Coluna Capital S/A, por Ana Dubeux (Interina)

Depois de acompanhar a posse do presidente Lula no dia 1° em Brasília, muita gente que veio de outros estados deu uma esticadinha rumo à Chapada dos Veadeiros. Maior cidade próxima ao parque, Alto Paraíso de Goiás está lotada.

Quem aproveitou a proximidade para visitar as belezas telúricas 170km a nordeste da capital da República não se arrependeu.

Pousadas, cachoeiras e restaurantes cheios, principalmente de pernambucanos e paulistanos, que invadiram o local. Boné do MST e bandeira de Pernambuco viraram os principais “itens de moda”. O comércio e a economia local agradecem!

Embora essa não seja a melhor época para conhecer a Chapada por causa das chuvas, muitos turistas pegam a GO-118, uma das mais belas rodovias goianas rumo aos maiores chapadões do Planalto Central. Um alerta: é preciso ter cuidado com as trombas d’água, extremamente inesperadas e perigosas.

Turistas descolados aquecem Brasília

Quem deve estar apostando no novo governo são os bares, restaurantes, feiras e lugares descolados de Brasília. Os vermelhos e os de tons próximos adoram uma roda de samba, uma roupa artesanal, uma comida vegana. E estão chegando com muita vontade de aproveitar a temporada brasiliense. Quase uma semana depois da posse, Brasília continua cheia de turistas. Parentes dos recém e futuros empossados do primeiro, segundo, terceiro, quarto escalão esticaram a visita por mais um tempo.

Os aluguéis e airbnb em Brasília, como de hábito, começam a subir por conta da mudança de governo. Pousadas e hotéis comemoram a fase. Como diria um conhecido motorista de táxi da cidade — líder atuante e bolsonarista: “Nossa categoria não vota em Lula, mas nos governos do PT o movimento sempre aumenta”. Seguindo a tradição popular: “Dinheiro não aceita desaforo”, tanto o taxistas, quanto empresários que apoiaram o ex-presidente usam do pragmatismo, deixaram de lado a política e estão aproveitando a temporada.

O céu é o limite!

Michele Cristina Melo é um exemplo extremamente positivo para todas as mulheres que sonham em atuar na área espacial, principalmente no Brasil. Apesar disso, ela é uma exceção. Nascida no interior de São Paulo, no Vale do Paraíba, formou-se em economia em Uberlândia (MG). Fez mestrado na área de indústria e inovação, além de doutorado. Deu aula na Universidade Federal Fluminense e, depois de oito anos no Rio decidiu mudar-se para Brasília. “Eu sou do interior de São Paulo. Cheguei aqui em 2015 e pretendo não sair tão cedo. Me apaixonei pela cidade.”

Passou em concurso no Ministério da Saúde e, em seguida, foi aprovada na Agência Espacial Brasileira. “Era o que eu gostaria de assumir, até por causa da minha área de atuação, que é ligada à inovação. Tenho realizado estudos em economia espacial”, conta. Ela tem artigos publicados nas principais revistas especializadas na área, mas ressalta que estar neste meio é muito desafiador. “É meio complicado, porque, historicamente, é uma área muito machista”, conta.

Michele é a única servidora da Agência Espacial Brasileira a fazer parte de comitês da Federação Internacional de Astronautas. Para ela, a indicação de Luciana Santos como ministra da Ciência e Tecnologia é um alento para as mulheres. “É uma esperança de que algumas coisas podem mudar no campo científico e que esse tipo de mudanças possa acontecer também agora na área espacial”, comemora.

Para melhor servi-los
A mediatech Brasil Paralelo ganhou, pelo segundo ano consecutivo, o Prêmio Reclame Aqui — um dos maiores reconhecimentos na Área de Atendimento ao Cliente no Brasil. Disputando com grandes players do mercado na categoria Entretenimento — Serviços de Streaming. A Brasil Paralelo levou o prêmio com quase 15 mil votos. Com mais de 300 funcionários, a empresa busca um trabalho focado em comunicação direta com os assinantes.