sábado, 30 de março de 2019
quinta-feira, 28 de março de 2019
quarta-feira, 27 de março de 2019
segunda-feira, 25 de março de 2019
domingo, 24 de março de 2019
sábado, 23 de março de 2019
sexta-feira, 22 de março de 2019
quinta-feira, 21 de março de 2019
Poemas sobre Brasília
LOUCO ARTISTA
Louco, devasso artista
Louras, brancas madeixas
Nao se importe
Que eu me queixe.
Doem os braços, a mão, o dedo,
Cada célula que formou a filha,
Lembra a mãe sábia e perdida,
Na branca Brasília dos anos setenta.
Louca, doida, pelas ruas
Outrora poeirentas, hoje lentas.
Antes eu tinha que ser Malboro,
Agora querem que eu fique lenta,
Vire polenta.
Baixe a rotaçao para este avião,
Quero descer. Me deixem sair deste avião tesão,
Deste avião, tesão.
Maria Coeli de Almeida Vasconcelos - 1998
Louco, devasso artista
Louras, brancas madeixas
Nao se importe
Que eu me queixe.
Doem os braços, a mão, o dedo,
Cada célula que formou a filha,
Lembra a mãe sábia e perdida,
Na branca Brasília dos anos setenta.
Louca, doida, pelas ruas
Outrora poeirentas, hoje lentas.
Antes eu tinha que ser Malboro,
Agora querem que eu fique lenta,
Vire polenta.
Baixe a rotaçao para este avião,
Quero descer. Me deixem sair deste avião tesão,
Deste avião, tesão.
Maria Coeli de Almeida Vasconcelos - 1998
quarta-feira, 20 de março de 2019
terça-feira, 19 de março de 2019
segunda-feira, 18 de março de 2019
domingo, 17 de março de 2019
sábado, 16 de março de 2019
sexta-feira, 15 de março de 2019
quinta-feira, 14 de março de 2019
Poemas sobre Brasília
NOVOS ARES
Crueldade no ar. Os humanos se odeiam.
Gritos do filhos são insuportáveis.
Escuta! Estou escutando. Estou com fome!
Mãe, manhê, manhêêêê ê ê.
Escrevo ainda de insistente que sou.
- Mãe, manhê, manhêeee...
Ó mãe, aí o que eu faço?
- Toma 400 cruzeiros e vai lá no Bobs.
De incongruências e ambiguidades,
vamos vivendo nesta cidade cristalina.
Neste ano mudou o slogan “Brasília capital do Natal”,
vai ser...
A câmara vai ter de novo Mário Covas.
Floriceno Paixão, temperadas por
Saturnino Braga e Miguel Arraes.
Passarei às tardes no congresso como dantes.
Baixo, cabisbaixo, não serei
torta, doente refinféia, firme
seu pé na terra do cerrado
aguarde o apocalipse chegar
Maria Coeli de Almeida Vasconcelos - 1982
Crueldade no ar. Os humanos se odeiam.
Gritos do filhos são insuportáveis.
Escuta! Estou escutando. Estou com fome!
Mãe, manhê, manhêêêê ê ê.
Escrevo ainda de insistente que sou.
- Mãe, manhê, manhêeee...
Ó mãe, aí o que eu faço?
- Toma 400 cruzeiros e vai lá no Bobs.
De incongruências e ambiguidades,
vamos vivendo nesta cidade cristalina.
Neste ano mudou o slogan “Brasília capital do Natal”,
vai ser...
A câmara vai ter de novo Mário Covas.
Floriceno Paixão, temperadas por
Saturnino Braga e Miguel Arraes.
Passarei às tardes no congresso como dantes.
Baixo, cabisbaixo, não serei
torta, doente refinféia, firme
seu pé na terra do cerrado
aguarde o apocalipse chegar
Maria Coeli de Almeida Vasconcelos - 1982
quarta-feira, 13 de março de 2019
terça-feira, 12 de março de 2019
segunda-feira, 11 de março de 2019
domingo, 10 de março de 2019
sábado, 9 de março de 2019
sexta-feira, 8 de março de 2019
quinta-feira, 7 de março de 2019
Poemas sobre Brasília
O CÉU DE BRASÍLIA
Do alto do meu chão
vejo nuvens escuras
chegando do sul
Negras, rápidas de vento.
Encontram-se com o seco de Brasília,
quente, áspero, livre azul
E sobre o lago fundem-se
nestas chuvas de março abril.
Os carros que zunem são do novo governo.
Não, são o legislativo novato
que não sabe que é sabedoria
cuidar, para não escorregar no óleo.
Das ruas quentes do sol
pingadas constantemente de óleo negro
que é falso e se vocês não sabem,
vão rodopiar se frear.
É hora do almoço, saída da escola,
chapas brancas esbarram na W3,
gente forte atravessa a rua,
é hora de comer, está na hora.
Carros correm, colegiais sorriem,
calor escorrega pelo corpo,
brasiliense não enxerga um dedo
à frente do seu empinado nariz.
Maria Coeli de Almeida Vasconcelos - 1983
Do alto do meu chão
vejo nuvens escuras
chegando do sul
Negras, rápidas de vento.
Encontram-se com o seco de Brasília,
quente, áspero, livre azul
E sobre o lago fundem-se
nestas chuvas de março abril.
Os carros que zunem são do novo governo.
Não, são o legislativo novato
que não sabe que é sabedoria
cuidar, para não escorregar no óleo.
Das ruas quentes do sol
pingadas constantemente de óleo negro
que é falso e se vocês não sabem,
vão rodopiar se frear.
É hora do almoço, saída da escola,
chapas brancas esbarram na W3,
gente forte atravessa a rua,
é hora de comer, está na hora.
Carros correm, colegiais sorriem,
calor escorrega pelo corpo,
brasiliense não enxerga um dedo
à frente do seu empinado nariz.
Maria Coeli de Almeida Vasconcelos - 1983
quarta-feira, 6 de março de 2019
terça-feira, 5 de março de 2019
segunda-feira, 4 de março de 2019
domingo, 3 de março de 2019
sábado, 2 de março de 2019
sexta-feira, 1 de março de 2019
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