segunda-feira, 6 de setembro de 2021

JEAN PAUL BELMONDO EM BRASÍLIA EM 1963

Belmondo veio ao país em 1963, três anos anos após a inauguração da nova capital, com o diretor Philippe de Broca para rodar "O Homem do Rio", uma aventura mirabolante em que o protagonista buscava um artefato amaldiçoado e sua namorada (Françoise Dorléac) sequestrada no Brasil.
Jean-Paul Belmondo, em Brasília, em 1963, durante as gravações do filme franco-italiano "O homem do Rio", de Philippe de Broca.
Passagem de Jean Paul Belmondo por Brasilia teve caminhada em topo de ministério em construção e cenas emblemática para o filme "O homem do Rio" Uma das cenas clássicas de O homem do Rio, do diretor Philippe de Brocca, mostra Jean Paul Belmondo, que morreu nesta segunda-feira (6/9), em Paris, aos 88 anos, andando sobre uma viga de um prédio em construção na Esplanada dos Ministérios. Depois, Belmondo aparece caminhando pela região central da cidade, ainda em construção naquele 1963, quando o longa foi filmado. São cerca de 20 minutos dedicados às cenas do astro francês da Nouvelle Vague a perambular por uma Brasília ainda em obras. O filme seria lançado apenas em 1964 e tinha no elenco, além de Belmondo, Françoise Dorléac, a irmã de Catherine Deneuve que morreu precocemente e encantou os cinéfilos em Duas garotas românticas, de Jacques Démy. O homem do Rio foi inspirado na série de quadrinhos de Tintin e tem um roteiro complicado, que envolve até o roubo de uma estatueta amazônica de valor divino. No filme, Adrien Dufourauet, vivido por Belmondo, viaja á América do Sul para encontrar a noiva que teria sido sequestrada por índios selvagens em busca da estatueta levada ao Museu do Homem de Paris por um arqueólogo. Para encontrar a noiva, o personagem desembarca primeiro no Rio de Janeiro, para depois passar por Brasília e Manaus. Escrito por Philippe de Broca, Jean-Paul Rappeneau, Ariane Mnouchkine e Daniel Boulanger, o roteiro chegou a ser indicado ao Oscar. Belmondo tinha a fama de não gostar de dublês para as cenas de ação e muito provavelmente ficou bem encantado de poder se equilibrar pelos tetos de palácios e edifícios em construção na capital brasileira. A sequência de fotos foi usada, inclusive, no cartaz do filme. Confira o anúncio do longa no qual Belmondo conta o que veio fazer no Brasil. NM Nahima Maciel postado em 06/09/2021
João Vicente Costa´´´´´´· Recuperei uma matéria do Correio Braziliense, de 19 de julho de 1963, falando da passagem de Belmondo, morto esta semana, por Brasília.. A matéria diz: "A sequência feita em Brasília é de apenas alguns minutos. Tem o seguinte Entrecho: Em Brasília mora um milionário que possui uma estátua no qual está contido o segredo do tesouro. Belmondo para apoderar-se dele, enfrenta bandidos correndo na poeira do Planalto Central perseguido por Sabu, em automóvel. A equipe filmava junto à rodoviária, na via lateral e Esplanada dos Ministérios. Belmondo descia a rampa empoeirada desde a confrontação do Banco da Amazônia até a via asfaltada coberta de pó fino como talco, caia espetacularmente e saia correndo, perseguido pelo carro de Sabu" Sabu do Brasil era o ator carioca, vilão do filme. 4 comentários Kell Kill Galãs Feios · Responder · 4 d Luiz Cláudio Canuto Curioso é ver aquela rampa íngreme em frente ao edifício sede 3 do Banco do Brasil, e que se estende até depois do Conic em direção à W3, sem as placas. Barro puro. E ele se esbaldando de terno e gravata. Um mico da porra. · Responder · 4 d Luis Felipe Ziriba Brasìlia era insólita...interessante, mas me parece que ele passa tambem pelo bancario norte (Incra e Correios) entre o setor e um barranco que vai dar na 202...mas nao da pra ver bem isso ,nao · Responder · 4 d Silvestre Gorgulho Administrador João Vicente Costa o Garimpeiro Mor dê notícias sobre Brasília. Palmas!

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