segunda-feira, 28 de abril de 2025

A maior culpada pelo fim das grandes audiências na TV Globo

  Cultura

A maior culpada pelo fim das grandes audiências na TV Globo

Consultor e doutor em Teledramaturgia na USP, Mauro Alencar fala sobre novos panoramas do mercado audiovisual

A personagem Maria de Fátima (Bella Campos) em cena da novela 'Vale Tudo' (Rede Globo/Divulgação)
Ator Cauã Reymond que interpreta o personagem "César" na novela "Vale Tudo"

  Mauro Alencar, consultor e doutor em teledramaturgia pela USP, autor de A Hollywood Brasileira – Panorama da Telenovela no Brasil, falou com a coluna GENTE sobre o novo panorama de audiência da TV aberta e, em especial, da ainda líder TV Globo, que acaba de completar 60 anos. Se um dia, uma novela alcançou 100 pontos – feito de Selva de Pedra (1972) – o mesmo provavelmente nunca mais será repetido. A título de comparação, o  remake de Vale Tudo, esperança da emissora para engajar o público nos 60 anos da empresa, tem mantido média de 22 pontos em São Paulo nas primeiras semanas de exibição. No mesmo período, Mania de você tinha 21,5. Já Renascer, outro remake, contabilizava 25,7.

MONOPÓLIO DA TV GLOBO. “Hoje não existe mais monopólio da comunicação, coisa que a Globo viveu nos anos 70, 80, 90, 2000, até Avenida Brasil, em 2013, e ponto. Por quê? Porque dentro da quarta revolução industrial, que a gente vive hoje, com a sociedade pulverizada, com um consumo pulverizado, plataformas pulando por aí, há inúmeras maneiras de você assistir à TV. O streaming chegou com força total. É humanamente impossível hoje pensar em monopólio. A comunicação de massa não existe mais. Era impossível ter Beleza Fatal (novela da Max) em outros tempos, porque não tinha outra empresa com o poderio da TV Globo. Quem conseguiria montar um elenco com Giovana Antonelli, Camila Queiroz e Camila Pitanga? Impossível”.

AUDIÊNCIA NOBRE. “Vale Tudo, por exemplo, uma história que já foi contada, recontada, trecontada, que está em DVD, que está no Globoplay… As pessoas têm Vale Tudo original (de 1988) na hora que elas quiserem. Agora, nesse mundo fragmentado, pulverizado, essa audiência é streaming, é cinema, é teatro. Os jovens veem um monte de coisa ao mesmo tempo. Você acha que vai ter uma audiência massiva? É claro que não”.

VINTE E POUCOS PONTOS. “Glória Maria, quando me entrevistou para o Globo Repórter, já naquela época ficou espantada, falou assim: ‘Mas como que é isso? Você fica sentado no sofá vendo a novela?’. Ou seja, a pessoa vê no TikTok, vê uma cena aqui, vê um capítulo lá, mas não acompanha a novela todos os dias. Hoje o que a telenovela alcança é isso aí que tem marcado. É a audiência que vem sendo apresentada nas últimas novelas. Não adianta mais investir milhões. Isso é uma realidade histórica diante das redes sociais e streaming”.

NOVOS AUTORES. “Beleza Fatal foi um sucesso. Raphael Montes não só de um autor novo, como um autor que vende literatura. Ele traz uma estrutura de composição de personagem e teve junto a ele um dos papas da telenovela, Silvio de Abreu. Uniu-se a tradição com o jovem. Com todo respeito aos autores, é importante ter essa composição, onde o bom resultado torna-se mais viável”.

ONDA DE REMAKES. “Nada é infalível. João Emanuel Carneiro ficou traumatizado com a última novela (Mania de você), Glória Perez saiu da emissora… " E não é para menos. Não aprecio o remake, a não ser que a obra não exista mais, que se perdeu, foi para a fogueira. Mas se a empresa resolve fazer aquilo, tudo bem, sou a favor da indústria brasileira. Só que a indústria nacional está perdendo o campo no mercado estrangeiro, onde a novela turca e o dorama entraram fortes”.

Por Giovanna Fraguito 

Atualizado em 28 abr 2025, 14h45 - Publicado em 28 abr 2025, 12h00

Leia também: Nos 60 anos da TV Globo, cinco novelas imperdíveis e cinco para esquecer

Leia também: O rico material perdido pela Globo em incêndio de 1976 nos estúdios


terça-feira, 15 de abril de 2025

Lembra do carro dos 'Jetsons'? Ele já existe e custa uma fortuna

 

Jetson One já obteve aprovação oficial de autoridades italianas para fazer viagens não tripuladas 
Imagem: Reprodução

Um evento de aviação na Itália trouxe um modelo bastante curioso e interessante aos olhos do público. Ele é o Jetson One, um veículo elétrico de decolagem vertical pessoal e que tem como chamariz o fato de não requerer nenhum tipo de licença normal de piloto de aeronave para ser operado.

Como é o veículo

O Jetson One quer transformar a aeronave em veículo pessoal. Trata-se de um movimento contrário ao de empresas nos últimos tempos, que querem transformar aeronaves deste tipo em táxis.

O veículo inclusive tem preço: US$ 128 mil (cerca de R$ 751 mil na cotação atual). Porém, já está esgotado, tanto para 2024 quanto para 2025… - Veja mais em https://www.uol.com.br/carros/noticias/redacao/2025/04/15/lembra-do-carro-dos-jetsons-ele-ja-existe-e-custa-fortuna-veja-detalhes.htm?cmpid=copiaecola

O Jetson One já obteve aprovação oficial de autoridades italianas para fazer viagens não tripuladas. Isso é feito via controle remoto, desde 2023.




O Aero Club d'Italia emitiu a certificação de registro do Jetson One como uma aeronave de decolagem e pouso verticais ultraleve. No momento ela ainda é testada em voos não tripulados em um espaço controlado.

O modelo também voou nos EUA em um teste realizado pelo fundador da Jetson, Tomasz Patan. Ele pretende abrir uma sede nos EUA, com o rapper Will.i.am como embaixador da marca após ter adquirido um modelo.

Carros Mobilidade 


Daniel Portillo Serrano

Carro dos Jetsons? aquele que quando chegava no escritório se transformava numa mala e o George levava ele na mão para dentro? não me parece que este "carro" faça isso. Na verdade não vi nada parecido com o carro dos Jetsons.

Luiz Rodrigues Barbosa

Por enquanto, esses veículos são muito barulhentos e imagino o estrago feito por esses rotores, se desgovernado ou em aterrisagem forçada, entrasse no meio de uma multidão!

quinta-feira, 3 de abril de 2025

'Vale Tudo'? Jovens estão trocando a televisão pelos creators do TikTok

'Vale Tudo'? Jovens estão trocando a televisão pelos creators do TikTok

    Odete Roitman (Debora Bloch) em 'Vale Tudo': novela é aposta da TV Globo, mas público     jovem está mais nas redes sociais Imagem: Reprodução/Globo

Esqueça aquele filme de cinema, ou o episódio super bem produzido da série do momento. Ou mesmo o mais novo lançamento da TV Globo, a novela "Vale Tudo". Os mais jovens, hoje, preferem conteúdos audiovisuais de curta duração dos criadores e influenciadores que estão no TikTok, Instagram e YouTube. É o que aponta a pesquisa anual Digital Media Trends da Deloitte, divulgada recentemente —para desespero de Hollywood e dos canais de televisão tradicionais.

"Enquanto os estúdios e os provedores de streaming estão ocupados competindo entre si, uma ameaça mais acirrada vem das plataformas de vídeo social que são hiperescaláveis e hipercapitalizadas", diz o texto, assinado por seis pesquisadores.

Segundo o estudo, 56% dos jovens da Geração Z (nascidos entre 1996 e 2010) e 49% dos Millennials (entre 1981 e 1996) afirmaram que os conteúdos das redes sociais são mais relevantes do que os da TV tradicional ou do cinema, além de sentirem uma conexão mais forte com os criadores —os creators e influencers, como são mais chamados— do que com apresentadores e atores.

Os dados são relativos aos Estados Unidos, mas, mesmo considerando as particularidades entre as culturas e economias, podemos ver algo semelhante ocorrendo no Brasil.


Norte-americanos consomem cerca de seis horas de mídia por dia, em média. Desse tempo, cerca de 1,4 hora é gasta com streaming, enquanto outra 1,4 hora é utilizada para assistir TV linear por cabo ou internet. Apenas 54 minutos ficam com as redes sociais.

Porém, quando analisamos o recorte geracional, a diferença no consumo de mídia fica evidente, revelando uma outra preferência. A Geração Z passa mais tempo consumindo conteúdo (6,9 horas diárias), mas dedica menos tempo ao streaming (1,3 hora) e à TV (0,8 hora, ou48 minutos), enquanto o uso de redes sociais sobe para 1,4 hora (84 minutos). Já os Millennials, atualmente na faixa dos 30 e 40 anos, consomem 6,3 horas diárias de mídia, com uma hora e meia de streaming, 54 minutos de TV e 1,1 hora (66 minutos) em apps como Instagram e TikTok.

"Olhando para todas as gerações, as preferências entre os entrevistados parecem estar mudando da TV paga para serviços de streaming de vídeo, plataformas de vídeo social e jogos", afirma a Deloitte. A conclusão não é surpreendente, mas tangibilizar em números revela o ritmo dessa migração.

Streaming mais caro

Mesmo liderando sobre os concorrentes tradicionais, o streaming enfrenta desafios. Segundo o estudo, 41% dos consumidores consideram o conteúdo caro para o que oferece. Além disso, 47% acham que gastam demais com serviços do tipo. O valor total médio das assinaturas subiu de US$ 61 (R$ 346, na cotação atual) para US$ 69 (R$ 392) por mês, refletindo o impacto da inflação no orçamento dos norte-americanos.

     Mr. Beast (Jimmy Donaldson), dono do maior canal do YouTube: relevância fez com que o Amazon Prime Video  contratasse o creator   Imagem: Reprodução/YouTube

O aumento de preços é reflexo não só dos custos crescentes de produção, mas também da cobrança dos investidores. Para o pessoal de Wall Street, Netflix e os grandes grupos de mídia investiram pesado em produções próprias e agora precisam equilibrar o caixa. Para compensar esse cenário e aumentar receitas, as empresas lançaram opções com anúncios, mais baratas, mas o impacto no bolso —ao menos entre aqueles ouvidos pela Deloitte— foi limitado.

Outra pesquisa da Deloitte, publicada em novembro passado, já apontava essa tendência:os consumidores tendem a reduzir o número de assinaturas, o que pode levar à estagnação ou até mesmo à retração do mercado de streaming. Para reagir, os conglomerados devem ampliar ainda mais a oferta de pacotes combinados, como planos que incluem internet e serviços como Globoplay ou Netflix, ou ainda combos que reúnem várias plataformas por um único preço.

Redes sociais atacam

Em paralelo, cresce o consumo de conteúdo gerado pelo usuário ou por novos atores da indústria em apps como TikTok, Instagram, Facebook, Kwai e outros. Há dois fatores que contribuem para isso.

O primeiro é a forma como esses meios foram pensados. O conteúdo curto, exibido em um feed de rolagem infinita eselecionado por algoritmos, estimula a liberação de dopamina no cérebro. Esse neurotransmissor, ao atingir o córtex pré-frontal, gera a sensação de prazer. A conclusão vem de um estudo da Universidade Zhejiang, na China, publicado em 2022 na revista NeuroImage.

Já o segundo é explicado pela própria Deloitte: "Os criadores [da internet] trabalham para si mesmos, as plataformas têm opções de como incentivá-los, e o público obtém o conteúdo gratuitamente a partir de algoritmos projetados para atenção e engajamento. As plataformas sociais estão estendendo ferramentas de IA generativas para ajudar os criadores a administrar seus negócios, criar conteúdo, atingir públicos e anunciantes e combinar com patrocinadores de marca".

Dessa forma, nasce um ecossistema relativamente barato, com público engajado e alcance de milhões, criando conexões rapidamente. Mais do que isso: não há ponto de saída, já que o espectador pode passar horas assistindo a vídeos curtos, sem se interessar por outras mídias.

Estúdios e canais contra-atacam?

Os números confirmam a migração do público para formatos digitais mais curtos, o que coloca pressão nas mídias de formato longo.

Nos EUA, a receita do cinema caiu 11% no primeiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, apesar do aumento no número de lançamentos neste ano, após o impacto da greve de Hollywood em 2023. Os dados são da Comscore.

Já no Brasil, a TV aberta registra queda contínua de audiência, acompanhando a tendência global. "Vale Tudo", grande aposta da Globo para o horário das 21h —incluindo com uma grande campanha publicitária, que começou a meses— teve a segunda pior estreia de uma novela do horário em toda a história. O primeiro capítulo obteve uma média de 24,1 pontos, ficando à frente apenas de sua antecessora, "Mania de Você".

Parte dos espectadores provavelmente agora está no Globoplay, mas uma faixa relevante dos mais jovens está na prática direcionando seus olhos para a tela do celular.

"Todos eles estão competindo por uma parte dessas seis horas de entretenimento diário. Isso aguça o novo cenário competitivo: os estúdios tradicionais enfrentam novos concorrentes que são muito maiores do que quase todos os estúdios tradicionais de TV e cinema combinados. As principais plataformas de vídeo social medem suas audiências globais e as horas de vídeo visualizadas a cada dia em bilhões. E elas dominam a publicidade global. Se os estúdios ainda não abraçaram essa nova realidade, eles enfrentam um imperativo de mudança: o engajamento com essas plataformas está corroendo o tempo gasto em streaming de TV e filmes." 

Deloitte, na pesquisa 2025 Digital Media Trends

Para a Deloitte, a resposta passa em um investimento ainda mais pesado da chamada mídia legada, principalmente por meio de grandes franquias e propriedades intelectuais pré-estabelecidas. O fato é que já estão fazendo isso —o remake de "Vale Tudo", novamente, é um grande exemplo nacional—, mas muitas vezes sem o sucesso imaginado.

    Produtos como a CazéTV, com esportes ao vivo e ancorados em influenciadores, também     aumentam a competição pela atenção do espectador Imagem: Divulgação/Livemode

A empresa de pesquisas vai além: como a tecnologia publicitária e a IA agora estão no centro da economia do entretenimento, isso exige que estúdios invistam para tornar a publicidade mais eficiente e acessível. Para ampliar audiências e competir nesse novo cenário, fusões, aquisições e parcerias estratégicas serão essenciais.

Algumas recomendações do estudo geram debate, como o uso de IA generativa para dublagem e tradução, além de softwares para otimizar operações. Outras são mais óbvias, como a necessidade de estar presente nas redes sociais — aproveitando influenciadores para alcançar o público jovem por meio de recomendações ou adotando formatos curtos para construir narrativas e engajar audiência.

Netflix é ponto fora da curva

Contudo, o estudo perde um ponto importante: a experiência da Netflix.

A pioneira do setor se destaca, especialmente entre o público jovem. Segundo dados de fevereiro da Kantar Ibope relativos ao Brasil, considerando todos os dispositivos (incluindo celulares), seu share de audiência é de 4,3%. Embora fique atrás do TikTok (4,5%) e do YouTube (19,4%), supera todos os serviços de streaming por assinatura e já tem mais da metade da audiência da TV paga, que soma 8%.

Em parte, isso ocorre porque a Netflix segue há anos parte da cartilha que agora a Deloitte sugere. Mas também porque, ainda antes das redes sociais adotarem a atual abordagem, a companhiaestava empenhada em formar um novo público infantil, seja por meio de lançamentos, engajamento com os pais ou pela praticidade da tecnologia.

São essas crianças e bebês de dez, 15 anos atrás que, atualmente, fazem produções como "Wandinha", "Stranger Things" e outras virarem sucessos culturais —que retroalimentam a internet, criando um ciclo.

Até porque, mesmo em um mundo tão dinâmico e desafiador, uma verdade segue absoluta: quem planta, colhe. O que, afinal, os estúdios e canais tradicionais estão plantando?

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Mauro Naves 'quer tirar o pé' na TV: 'Aposentar não sei se mulher aguenta'


Mauro Naves será comentarista do programa Galvão e Amigos Imagem: Thiago Duran/BrazilNews

Mauro Naves 'quer tirar o pé' na TV: 'Aposentar não sei se mulher aguenta'

Péterson NevesDe Splash, em São Paulo 02/04/2025 05h30

Mauro Naves, 65, é um dos reforços da Band para integrar o elenco do Galvão e Amigos. Após mais de 30 anos como repórter da Globo, o jornalista deixou as ruas para se tornar comentarista esportivo nos canais Fox Sports e ESPN como um movimento de "frear" a rotina puxada na TV. Feliz em voltar a trabalhar com o amigo Galvão Bueno, ele se diz aberto a novos desafios, mas a ideia é "aproveitar a família".

"Estou muito feliz com essa oportunidade. Foi convite do Galvão. Falei: Quero trabalhar menos. Passei 30 e tantos anos viajando. Não acompanhei crescimento de filhos'... Fui perdendo aniversários, casamento, churrasco em família. Então, cheguei a uma idade que quero tirar o pé e aproveitar um pouco tudo isso."

Mauro Naves, em entrevista no lançamento do Galvão e Amigos.

Naves já vinha reduzindo o ritmo e, agora, terá que conciliar esse desejo com o convite novo, que deve acelerá-lo um pouco novamente. "Vivo um momento meio querendo, não vou dizer aposentar por que não sei se minha mulher ia me aguentar o tempo todo em casa, mas criar alguma coisa para fazer, sair de vez em quando. Estou tirando o pé, mas o programa dá uma energia nova"

Galvão Bueno terá Casagrande e Mauro Naves no elenco fixo do Galvão e Amigos
Imagem: Thiago Duran/BrazilNews

"Estou mais velho que o Galvão"

Após fechar com a Amazon Prime, Mauro Naves foi procurado novamente por Galvão Bueno para saber se topava embarcar no desafio novo na Band. "Ele me disse: 'tem uma novidade. Estou conversando lá na Band para ter mais um programa'... Eu falei: 'Ah, está bom. Quantas vezes por semana esse programa, Galvão?'. Por quê? Daqui a pouco, ele fecha algo com o Denis [Gavazzi, diretor de esporte da Band] e me ocupa a semana inteira".

Estou querendo tirar o pé. Galvão está voando. A primeira coisa que falei para ele no jantar quando foi falar do programa foi: 'Galvão, você está com esse pique todo ainda?', e ele: 'Claro, claro. Estou menino'. Eu não estou, já estou mais velho que o Galvão. Estou querendo um pouco mais de tempo para a família, para mim e o Galvão realmente está numa fase de muita vontade de fazer as coisas ainda.

Naves não será somente comentarista esportivo no Galvão e Amigos. Ele já está definido como substituto oficial caso o apresentador não tenha como cumprir a agenda. "Espero que o Galvão não falte", brinca o jornalista.


                       Mauro Naves é reforço da Band para programa de Galvão Bueno
                       Imagem: Thiago Duran/BrazilNews