sábado, 31 de julho de 2021
1970 FIGURINO DE MISS
.................................................................Eduardo Veloso
Tenho dúvidas se foi 1970. Tive duas amigas que participaram do evento e não consegui reconhecer nesta foto.
· Responder · 2 d
Eduardo Veloso
Tenho dúvidas se realmente é 1970, pois tive duas amigas que participaram do certame, e não consegui reconhecer nenhuma.
· Responder · 2 d
Pedro Carrusca
Eduardo Veloso nem elas se reconheceriam hoje em dia.😂😂
· Responder · 1 d
Eduardo Veloso
Pedro não sou de discutir porém mandei para uma delas, que hoje tem menos de 70 e está em plena forma e ainda não respondeu. A outra infelizmente se foi a dois anos e estava muito bem. Quando tiver resposta publico. Abs
· Responder · 1 d
Herbert Ramthum
Eduardo Veloso essa foto é de um documento oficial do GDF. Claro que pode ter erro, mas acho pouco provável, na época era tudo feito manualmente.
· Responder · 1 d
Carlos Ramos
Dizia-se que o Helio Prates não era de confiança da população. Teria feito maracutaias. Será verdade?
· Responder · 1 d
Vera Prates
Carlos Ramos NAO Carlos Ramos! Ele construiu Ceilândia, ponte do lago sul, barragem do Rio descoberto, o ginásio de esportes, estádio , centro de convenções e saiu daqui sem 1 m quadrado de terras ! O que vc acha?
· Responder · 5 h
Eduardo Veloso
Pedro, recebi uma confirmação de minha amiga, que lembra do encontro porém não está na foto. Ou seja: a foto é verdadeira. Abs.
· Responder · 1 d
Eduardo Veloso
Já confirmei que não tem erro. A minha duvida era a data tão somente.
· Responder · 1 d
sexta-feira, 30 de julho de 2021
1968, Superquadras de Brasília
74 comentários
João Vicente Costa......A cara da minha infância.. mas só cheguei em 69 aqui, senão estaria na foto, hehe
Moderador
Dava uma crônica, só esta foto..
· Responder · 50 sem
Paulo de Melo
A gente mesmo fazia.
· Responder · 50 sem
João Vicente Costa
Moderador
é um carrinho quadruplo ali??
Um ônibus de rolimã!!
· Responder · 50 sem
Sandra Bianchi
João Vicente Costa parece um "articulado".rsrs
· Responder · 50 sem
Herbert Ramthum
Não tinha limite para a molecada inventar com os carrinhos. O mais comum era com 3 rodas, mas tinha os de 4 também.
· Responder · 50 sem
João Vicente Costa
Moderador
Herbert Ramthum é.. O da foto é o de tres. Nao lembrava. Pra mim eram sempre quatro
· Responder · 50 sem
Marcos Jansen
Ou um lotação
· Responder · 50 sem
Luiz Philippe Torelly
Conseguir as rolimãs é que era o difícil.
· Responder · 50 sem
João Vicente Costa
Moderador
tinha que chorar com os mecânicos..
igual galalite pra fazer time de botão..
ou vidro de relógio
· Responder · 50 sem
Dirceu Di Bittencourt
Ou mudar o ângulo dos botões da estrela com cacos de vidro de lâmpadas. Depois eta só pingar cera de vela para deixá-lo mãos pesados. Ficava muito bom é concorriam muito bem com os de galalite e de lentes de relógios. Deu ate vontade!!!! rsrs
· Responder · 1 h
Dilma Barros Gomes
· Responder · 50 sem
Vandelicia Rodrigues
Eu fazia um todo ano, geralmente no mes de julho, era uma farra todos juntos confeccionando e depois disputando
· Responder · 50 sem
João Vicente Costa
Moderador
Pode ser uma imagem de 1 pessoa
· Responder · 50 sem
Rachel Azevedo
SQS 305
· Responder · 50 sem
Dirceu Di Bittencourt
Também acho que é. Lembro das corridas de carrinho de rolimã que ocorriam lá na de cada de 60. Boas lembranças!!
· Responder · 5 d
Luis Jungmann Girafa
já passei por isso...muito bom
· Responder · 50 sem
Cacai Nunes
Eu só reparei na frota de carros ali atrás. Louco por antigos ❤️
· Responder · 50 sem
João Vicente Costa
Moderador
tive um gordini azul igual aquele ali
· Responder · 50 sem
Cacai Nunes
Eu tenho 2 kombis parecidas com aquela ali (73 e 75) + um fusca 72.
· Responder · 50 sem · Editado
Carlos Matsumoto
As vezes a gente conseguia rolimãs travados, dai levávamos numa outra oficina que tinha aquele tal de esmeril e os funcionários legais destravavam eles pra gente... 😃
· Responder · 50 sem
Sandra Borges
Carrinho de rolimã!! Brinquei muito com meu irmão!!
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Denise Santos
As superquadras eram lotadas de crianças brincando e explorando o espaço, que não era pouco ❗
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João Vicente Costa
Moderador
As Superquadras foram feitas pensando nas crianças.. me divertia muito e estranhava os primos do rio que não brincavam na rua, mas no "play" do prédio.
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Jussara C Sant Ana Sarinha
Eu brincava muito na quadra, jogava queimada, andava muito de patins, bicicleta, infância muito boa.
· Responder · 50 sem
Rogeres Escórcio Lima
Queimada, pic-esconde, bicicleta...qdo jovem, a "turma da quadra" se reunia debaixo de um dos blocos e a noite não tinha fim.
· Responder · 50 sem
João Vicente Costa
Moderador
Garrafão, passa anel
· Responder · 50 sem
João Vicente Costa
Moderador
Pique Pega
· Responder · 50 sem
Antonio Bispo
305 sul
· Responder · 50 sem
Militao De Maya Ricardo
Só quem teve o espaço uma superquadra para brincar entende cm o plano urbano de Brasilia é realmente inovador. Devia ser estudado novamente em função da pandemia.
· Responder · 50 sem
José Camargo
A gente fazia caminhão de rolimãs com as caixas de madeira que embalavam eletrodomésticos.
Eu cheguei aqui em 1965.
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João Bani
Demorei pra fazer amizades quando cheguei em Brasília, aos 9 anos de idade. Oriundo de uma Cidade Baixa de Salvador, de um bairro onde as infâncias de varias classes sociais conviviam, estranhei a molecada da 105 sul, já consolidada na quadra com seus sotaques, suas brincadeiras, seus tênis e roupas de “fim de semana” todos os dias (😂😂), uma certa trolagem xenofóbica e briguei algumas vezes. Vivia chateado de saudades de poder ir pescar com os amigos que ficaram na Bahia da praia do Humaitá ou da Ribeira, de empinar arraia, de viver sem camisa e de chinelos, com minha turma, com meu cachorro... Lembro que na “05” fiz somente uma amizade, com o filho do porteiro, também nordestino e negro. Morei poucos meses lá, depois mudei para um dos prédios novos na 109 sul, onde todo mundo era recém chegado, e uma nova turma se iniciou, “em pé de igualdade”.. rsrs.. Aí sim o leque de amigos se ampliou.
· Responder · 50 sem
João Vicente Costa
Moderador
João Bani a materia que tem eata foto comenta que o legal de brasilia é que todas as criancas brincam juntas.. Do filho do general ao filho do porteiro.. Eu, crianca, realmente era amigo de todas. Mas na 106 sul
· Responder · 50 sem
Siham Massouh
Boas recordações da infância onde criança brincávamos todos nas ruas,ninguém ficava trancado dentro de casa , hoje não vejo mais criança brincar nas ruas enfestar o ar com suas alegrias
· Responder · 50 sem
Márcio Magalhães Baião
Eu cheguei em 68 mas desde 69 quando mudei para o Cruzeiro velho o carrinho de rolimã passou a fazer parte da minha vida
· Responder · 50 sem
Márcia Belderrain
Carrinho de rolimã era a diversão da meninada!
· Responder · 50 sem
Carlos Ramos
Sinto muita pena de quem não passou a infância em Brasilia naquela época, pois não tem a inveja suficiente que merecemos.
· Responder · 50 sem
Paulo Ataíde Cavalcante
De volta ao passado.
Cheguei com meus pais e seis irmãos em 1962.
· Responder · 50 sem
Regina Ferreira
Paulo Ataíde Cavalcante eu tbem cheguei em 62.
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Patricia Mich
Melhor lugar do mundo para brincar.
Eu só cheguei adolescente, então era pra encontrar a galera. Mas meus irmãos mais novos aproveitaram muuuiiito as quadras,os campinhos de futebol....onde eu morava tinha até pista de patinação. Patins de rodinhas né?
· Responder · 50 sem
Rosa Luisa De Castro Ribeiro
Oh tempo bom!!! Eram os meninos da 305 Sul!!!
· Responder · 50 sem
Carlos Ramos
E quem se lembra do sistema de irrigação da grama ?? Uma beleza para brincar.
· Responder · 50 sem
Raissa Garcia
Carlos Ramos o caminhao dos bombeiros?
· Responder · 50 sem
Dirceu Di Bittencourt
Lembro bem. Quando ligavam, era uma farra da molecada para tomar um banho. Tempo bom.
· Responder · 5 d
Loli Vania
Gente q lindo!
· Responder · 50 sem
Ruth Alves de Lima
Nasci em Brasília mesmo e essas brincadeiras eram muito legais!! Eu era feliz e não sabia!!!🤣🤣🤣🤣🤣
· Responder · 50 sem
Paulo Muniz
A minha quadra era o meu quintal!!!!
· Responder · 50 sem
João Vicente Costa
Moderador
Demais
· Responder · 5 d
Adriano Toledo
Andei muito de carrinho de roleman .. Muito bom
· Responder · 5 d
Caio Natal DE Goncalves
Na 717 nós tínhamos as corridas de rolimã
· Responder · 5 d
Mauricio Branco
Ano que nasci
· Responder · 5 d
Cesar Mendes
Sensacional essa foto!
· Responder · 2 d
Andrea Neiva de Amorim
Amei. Na 306 sul era o que mais rolava. Essa foto é da 305 Sul?
· Responder · 2 d
Leonardo Almeida Filho
Olha aí Sergio Jatobá , sua quadra.
· Responder · 2 d
Sergio Jatobá
Leonardo Almeida Filho , morei na SQS 308.
· Responder · 2 d
Guilherme Malheiro
Parece 305 sul
· Responder · 2 d
Guilherme Malheiro
Em frente ao parquinho
· Responder · 2 d
Paulo Malheiro
305 sul
· Responder · 2 d
Vinicius Monteiro
O maior no carrinho parece filho do seu Almir
· Responder · 2 d
Paulo Malheiro
Vinicius Monteiro parece mesmo, o Lauro.
· Responder · 3 h
Vinicius Monteiro
Paulo Malheiro isso mesmo
· Responder · 2 h
Vinicius Monteiro
Paulo Malheiro muito boa essa foto,ja colorida nessa época
· Responder · 2 h
Vinicius Monteiro
Tem um Ford 29 ao fundo
· Responder · 2 d
Zulmira Bastos Serra
Era menina mas a única do bloco que gostava de carrinho de rolimã. Fiz o meu☺
· Responder · 1 d
Heloisa Ricarte Hasskarl
Zulmira Bastos Serra esfolei muitos dedos nos carrinhos de rolimã dos meus irmãos
· Responder · 1 h
Zulmira Bastos Serra
Cheguei em 61
· Responder · 1 d
Zulmira Bastos Serra
Ah! Sqs 105
· Responder · 1 d
Gabriel Gondim
Me parece ser a minha quadra, a 305, aparecendo ao fundo o bloco I e o Ford 1929 que acho que era do ex-radialista e Senador, Meira Filho. Me parece que ele foi o 1° Senador de Brasília ! O filho dele, o Zito, mora atualmente no meu bloco e é casado com a cantora Katia Chamma !
· Responder · 1 d · Editado
Dirceu Di Bittencourt
Vc foi certeiro! No fundo era o bloco I, e a foto foi tirada ao lado do bloco H e Ford 29 era do Meira filho que morava no bloco k. Eu morava nessa época no H. Valeu!!
· Responder · 1 h
Heloisa Ricarte Hasskarl
Gabriel Gondim Katia Chamma morava no bloco K nessa época, junto comigo.
quinta-feira, 29 de julho de 2021
quarta-feira, 28 de julho de 2021
terça-feira, 27 de julho de 2021
sábado, 24 de julho de 2021
sexta-feira, 23 de julho de 2021
quinta-feira, 22 de julho de 2021
quarta-feira, 21 de julho de 2021
terça-feira, 20 de julho de 2021
19 de julho de 1958, o Presidente Juscelino Kubitschek sobrevoava o céu de Brasília pela primeira vez de helicóptero
Adalberto Scigliano II
Arquivo Público do Distrito Federal
Há 63 anos, em 19 de julho de 1958, o Presidente Juscelino Kubitschek sobrevoava o céu de Brasília pela primeira vez de helicóptero. O objetivo fundamental da viagem era inspecionar se a construção da nova capital federal estava tomando os rumos que ele e seus companheiros haviam planejado desde o início da elaboração da Meta Síntese. Uma das obras fiscalizadas foi a do Palácio da Alvorada, que se tornaria a futura moradia de Kubitschek.
O Superintendente do Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF), Adalberto Scigliano, apontou o helicóptero como a escolha ideal para a visita de Juscelino. “Na época, para o presidente conseguir acompanhar todas as construções tomando forma, ele precisava do helicóptero. Afinal, devido à mobilidade do veículo, você consegue percorrer os quatro vértices do DF em minutos. Isso facilitou a proposta de sua inspeção, uma vez que a cidade ainda estava se estruturando e possuía algumas dificuldades logísticas”, analisou.
Desde o voo protagonizado por JK e Israel Pinheiro, presidente da Novacap à época, as funções do veículo aéreo se desenvolveram gradativamente devido ao seu grau de versatilidade. Atualmente, ele ultrapassou os limites do papel voltado para o transporte, passando a ser utilizado também em situações emergenciais, como em confrontos ou em resgates.
Dentro desse contexto, o Tenente-coronel da Polícia Militar Lotus Vieira Lins, chefe e piloto da Unidade Especial de Transporte Aéreo da Casa Militar do Distrito Federal, exaltou a importância do veículo no apoio às atividades dos órgãos de segurança pública do DF. “Com o uso do helicóptero, é possível remover, no curto espaço de tempo, uma vítima do local de acidente para o hospital, ou, de forma eficaz, atuar no cerco de assaltantes homiziados em locais de difícil acesso. Hoje, pode-se afirmar que é uma ferramenta necessária ao desempenho das missões constitucionais de cada Instituição de Segurança Pública do Distrito Federal”, avaliou.
Fotos: ArPDF
Fundo: Novacap
Data: 1958
segunda-feira, 19 de julho de 2021
domingo, 18 de julho de 2021
sábado, 17 de julho de 2021
sexta-feira, 16 de julho de 2021
quinta-feira, 15 de julho de 2021
quarta-feira, 14 de julho de 2021
Primeira missa em Brasília celebrada em 3 de maio de 1957
Gilberto Teixeira
·
Foto rara da construção (autor Jankiel Gonczarowska) recuperada e colorizada.
Comentários
Alice Mochel
Vc sabe o que era esse toldo ?
Giselle Moll
Alice Mochel era uma cobertura pra a celebração da 1a missa em Brasília.
Alice Mochel
Giselle Moll obrigada pela informação
Eronides Batalha Batalha
Verdades
Rodrigo Monteiro
O antigo centro de convenções teve como inspiração arquitetônica esse momento da história de Brasília
Antonio Carlos Carpintero
Esta missa foi celebrada em 3 de maio de 1957, pelo cardeal arcebispo de São Paulo, d. Carlos Carmelo de Vasconcelos Mota. Esta missa, marcou o início oficial das obras de Brasília.
Este toldo de lona com estrutura de madeira, foi erguido no ponto mais alto da cidade, onde está hoje o Cruzeiro, atrás do memorial de JK.
A 'cobertura suspensa' sustentada por cabos foi desenvolvida por um arquiteto alemão, Otto Frei, e utilizada em coberturas de pavilhões e estádios. No Brasil, no Rio de Janeiro, num pavilhão de exposições em São Cristóvão.
O centro de convenções foi projetado pelo arquiteto carioca Sérgio Bernardes. Que é, também, autor do mastro da bandeira próximo a praça dos Três Poderes
Rodrigo Monteiro
Antonio Carlos Carpintero
Boa professor!
Carlos Ramos
Antonio Carlos Carpintero Mas o Centro de convenção teve que ser reformado e perdeu as caracteristicas originais que eram muito rústicas e não conveniente para Brasilia. Não gosto muito da arquitetura do Sergio Bernardes pois são muito toscas, como mostra o mastro da bandeira que parece ser uma armação de guarda-chuva.
Izabel Lopes
Caramba, quase não vejo mulheres!
Carlos Ramos
Infelizmente um imbecil mandou "modernizar" o Cruzeiro e desfigurou, por completo, a estrutura historia.
terça-feira, 13 de julho de 2021
segunda-feira, 12 de julho de 2021
domingo, 11 de julho de 2021
sábado, 10 de julho de 2021
sexta-feira, 9 de julho de 2021
quinta-feira, 8 de julho de 2021
quarta-feira, 7 de julho de 2021
W3 SUL, 1960.
Avenida w3, Brasília, 1960. Fotografia sobre papel, gelatina/prata. Foto de Peter Scheier / Acervo IMS
Morre, aos 71 anos, Tânia Quaresma, cineasta e importante nome cultural do DF A artista sofreu uma parada cardíaca na noite de terça-feira. Apaixonada pela capital do país, Tânia dizia que Brasília a recebeu de asas abertas
**O ADEUS À CINEASTA TANIA QUARESMA - Acabo de saber, pelo jornalista e músico Celso ARAUJO, da passagem de Tania Quaresma (BH-MG, 1950). Fotógrafa e diretora, Tânia realizou muitos documentários, sendo o mais famoso deles “Nordeste: Cordel, Repente, Canção”, de 1975, lançado comercialmente e com ótima repercussão. Diziam que Werner Herzog assistira ao filme e se encantara. E que, por causa dele, tivera a ideia de realizar o filme “Cobra Verde”, protagonizado por Klaus Kinski. Tânia radicou-se em Brasilia, creio que na década de 1980 (1983), e lá criou projeto cinematográfico, que tinha nome de passarinho, o bem-te-vi….(Maria Do Rosário Caetano)**********
A cineasta Tânia Quaresma, 71 anos, morreu, na noite desta terça-feira (6/7), após sofrer uma parada cardíaca. A artista é um importante nome para o cenário audiovisual do Brasil. Ao longo da carreira, realizou diversos documentários, sendo um dos mais famosos o Nordeste: Cordel, Repente, Canção, de 1975. Outras longas metragens da cineasta são Trindade: Curto Caminho Longo (1979) e Nísica, Paulo e Josué: Oficina de Memória (2008).
Nascida em Belo Horizonte, Tânia chegou a Brasília em 1983 e se apaixonou pela cidade. No DF, criou o projeto cinematográfico administrado pela Fundação Bem Te Vi. Em depoimento ao Projeto Memória e Invenção, Tânia chegou a confessar: “eu estava feliz: Brasília tinha me recebido de asas abertas. Achei, então, que já era hora de ter uma base fixa, um ponto permanente para pouso e decolagem. Percebi que meu sonho com Brasília era mais que um filme: ele me indicava um projeto de vida. Acreditei nele e vivo essa realidade, desde então”, afirmou.
A produtora Geralda Magela, de 57 anos, conheceu a cineasta na juventude. “Eu tinha 17 anos, estava entrando na faculdade e assisti uma palestra dela e decidi que queria fazer produção de cinema. Ela me profissionalizou na prática dessa área. Trabalhamos juntos sete anos”, conta. Em 2010, o laço entre aluna e professora retorna e elas voltam a trabalhar juntos em cinema. “Meu laço com ela é muito grande, ela é uma irmã muito querida. E, como nós duas dizíamos, durante mais de três anos fizemos a produção do filme Catadores de História. Eu posso dizer que ela estava sempre presente”, se emociona Geralda.
Tânia deixa um filho, Alexandre Quaresma, que também trabalha na produção cinematográfica. Em nota de pesar, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec) contou que Tânia, recentemente, procurou a pasta para discutir a possibilidade de doar um acervo televisivo. A cineasta fez reuniões com a equipe da Secec para discutir como seria o processo de destinação ao público.
Perda cultural
Diversos artistas lamentaram a morte da cineasta. O diretor André Luiz Oliveira, 73 anos, escreveu nas redes sociais que a artista fará falta para a cultura brasileira e do DF. “Hoje é um dos dias mais tristes para o cinema brasileiro, para os que a conheceram e para mim pessoalmente. Tânia Quaresma foi uma mulher guerreira e cineasta de luz própria, tanto na vida quanto na arte. (...) Sua partida foi, de fato, uma libertação adquirida e construída em vida como um direito à Luz que sempre desejou. Siga em paz, querida Tânia, viva, em nossos corações”.
O artista plástico Bené Fonteles, 68 anos, também lamentou a perda da artistas. “Agora tu moras dentro de nossa memória que te amará sempre”, escreveu na rede social. “Fico por aqui muito sentido como estou agora junto com teus amig@s e aliad@s aguardando que dês um sinal e diga: vamos lá trabalhar que a Vida é Eterna e a morte é uma mentira sem muita graça”.
Morre, aos 71 anos, Tânia Quaresma, cineasta e importante nome cultural do DF
A artista sofreu uma parada cardíaca na noite de terça-feira. Apaixonada pela capital do país, Tânia dizia que Brasília a recebeu de asas abertas
Edis Henrique Peres
(crédito: Reprodução/Redes sociais)
Fotógrafo de rua, Brasília, 1958.
Fotógrafo de rua, Brasília, 1958. Fotografia sobre papel, gelatina/prata. Foto de Peter Scheier / Acervo IMS
terça-feira, 6 de julho de 2021
W3 SUL; ao fundo, casas geminadas, Brasília, 1960.
A Área comercial da avenida w3; ao fundo, casas geminadas, Brasília, 1960. Fotografia sobre papel, gelatina/prata. Foto de Peter Scheier / Acervo IMS
Arredores de escola em superquadra, Brasília, 1960.
Arredores de escola em superquadra, Brasília, 1960. Fotografia sobre papel, gelatina/prata. Foto de Peter Scheier / Acervo IMS
segunda-feira, 5 de julho de 2021
Crianças brincando em superquadra da asa Sul, Brasília, 1960
Crianças brincando em superquadra da asa Sul, Brasília, 1960. Fotografia sobre papel, gelatina/prata. Foto de Peter Scheier / Acervo IMS
domingo, 4 de julho de 2021
W3SUL 1960
Área comercial da avenida w3, Brasília, 1960. Fotografia sobre papel, gelatina/prata. Foto de Peter Scheier / Acervo IMS
BSB 1960
Palácio do Congresso Nacional e esplanada dos Ministérios vistos do palácio do Planalto, Brasília, 1960. Fotografia sobre papel, gelatina/prata. Foto de Peter Scheier / Acervo IMS------------Torre administrativa do Congresso Nacional, Brasília, 1960. Fotografia sobre papel, gelatina/prata. Foto de Peter Scheier / Acervo IMS
sábado, 3 de julho de 2021
Palácio do Planalto,1960.
Palácio do Planalto, Brasília, 1960. Fotografia sobre papel, gelatina/prata. Foto de Peter Scheier / Acervo IMS----------------------------------------------------Arquivo Peter Scheier
BRASÍLIA
Em 1958, Peter Scheier viajou a Brasília para fotografar o primeiro casamento ocorrido na cidade. Na ocasião, também registrou a futura capital em obras, atentando para as características da arquitetura e para o perfil dos trabalhadores envolvidos na construção. Dois anos depois, ele viajou a Brasília de Kombi com a família para fotografar a inauguração e o dia a dia da nova capital. O resultado foi divulgado internacionalmente pela agência norte-americana Pix Incorporated e, em conjunto com as fotos realizadas na viagem de 1958, foi publicado no livro Brasília vive!. Lançado pela Livraria Kosmos Editora, o objetivo da publicação foi mostrar que a nova capital já não era um lugar inóspito no interior do país.
Desde o início dos anos 1940, Scheier fotografou obras de arquitetos modernos baseados em São Paulo, como Lina Bo Bardi, Gregori Warchavchik, Rino Levi e Oswaldo Bratke. No eixo monumental de Brasília, ele investiu numa visão intermediada pelas amplas fachadas de vidro das obras de Oscar Niemeyer, explorando a integração entre o interior e o espaço público proposta por aquela arquitetura. Nas fotos do eixo residencial, o elemento humano é protagonista. Scheier mostra crianças indo para a escola em meio aos prédios em construção, pessoas nos supermercados e passeando pelas ruas de comércio. Em consonância com o discurso desenvolvimentista da época, a Brasília de Scheier representa a promessa de modernidade e de tempos melhores para o país.
Núcleo Bandeirante, Brasília, 1958.
Núcleo Bandeirante, Brasília, 1958. Fotografia sobre papel, gelatina/prata. Foto de Peter Scheier / Acervo IMS
sexta-feira, 2 de julho de 2021
Presidente Juscelino Kubitschek em almoço no Brasília Palace Hotel, 1958.
Presidente Juscelino Kubitschek em almoço no Brasília Palace Hotel, 1958. Fotografia sobre papel, gelatina/prata. Foto de Peter Scheier / Acervo IMS
quinta-feira, 1 de julho de 2021
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